domingo, 11 de outubro de 2009

LIVRO ELETRÔNICO

(quero um)

Não é a primeira vez que tentam, mas parece que desta vez vai funcionar. O leitor de livros eletrônico Kindle, lançado pela Amazon há dois anos, é atualmente o produto mais vendido da famosa loja on-line americana. O leitor digital permite baixar, via redes de telefonia móvel, livros – atualmente são 350 mil títulos disponíveis – revistas, jornais ou até mesmo documentos pessoais. Até a semana passada, o Kindle estava disponível apenas no mercado americano e a boa notícia é que a partir da semana que vem, a Amazon passará a vender o aparelho também para o Brasil. A Amazon comercializa o aparelho por US$259, mas aqui no Brasil ele custará mais de R$1000,00 sendo que mais da metade desse valor será por conta de frete e taxas - como sempre. Não há nada mais chato do que ler jornal em papel. Eles são grandes e incômodos para serem manuseados e, por incrível que pareça, continuam a sujar os dedos. Por ser pequeno - sua tela possui 15 centímetros - o Kindle pode ser uma boa opção para quem vive viajando, para ler parado no trânsito ou no metro.

(Reprodução - Folha de São Paulo)

5 comentários:

Quintal disse...

Acho perfeito para jornal que, além de sujar a mão ainda tem a questão do cheiro. Já para livros, que não acredito que a moda pegue. Para mim, não vão substituir o prazer de ter um livro na mão.
Livro é como mulher, é legal de ver na tela mas é melhor tê-la na mão!

regi nat rock disse...

Bonani.
Já tive um nas mãos. É prático sim, mas não substituí o 'virar a pagina' de um bom livro. O duro é a absurda diferença de preço entre um de verdade e um virtual.
Quanto a jornal, os leio aqui mesmo na Net. E qdo está disponivel leio por aqui também um bom livro, apesar de ficar um gostinho de que faltou alguma coisa.

Speed disse...

Acho que é uma evolução inevitável, principalmente pela diferença de preço e pela rapidez de entrega.

Há uma questão importante, no que diz respeito a referências bibliográficas, que nem sempre são válidas quando virtuais, pela possibilidade de falsificação. Todavia, penso que já há tecnologia para dar o devido tratamento a isso.

Talvez para aqueles livros que consideremos muito importantes, poderemos guardar uma edição impressa. Para outras obras, jornais e revistas, por exemplo, creio que deverão ser rapidamente substituídos, se houver compensação de preços.

roberto zullino disse...

Trabalho com computadores pessoais desde os Apple II e com laptops desde 98, não leio mais nada em papel, tudo é costume.
Hoje leio a folha na edição digital gratuita, é só pegar a manha.

Buonanno disse...

Zullino,

também gostei muito dessa edição da Folha digital, principalmente porque as vezes aproveito as imagens de alguma notícia para colocar aqui no blog.