(que sede!)Após visitarmos o Palácio da Pena, encontramos um pequeno restaurante situado numa ladeira de pedras bem próxima à praça central de Sintra. Ao chegar lá, os copos vazios e as xícaras de café sobre as poucas mesas ainda ocupadas, comprovavam o adiantado da hora. Escolhemos peixe como prato principal e, como era de costume, coube a mim a escolha do vinho. Após ler a carta de vinhos, notei que ela era muito regional o que não facilitava muito meu trabalho. Foi quando pedi um vinho um branco da casa. Naquele momento, eu percebi que o dono do restaurante, que já nos havia identificado pelo sotaque, sentiu um certo orgulho pela minha escolha. Mais tarde, quando estávamos quase de saída, o próprio dono do restaurante aproximou-se com várias taças enfiadas no vão dos dedos e começou a servir-nos doses de vinho do porto. Ficamos surpresos, pois não havíamos pedido. Ao terminar de servir, ele nos disse que, segunda a tradição portuguesa, quando uma visita é bem vinda, ao sair, oferece-se uma taça de vinho do porto. Naquele instante, tive a certeza de que ele estava a retribuir a confiança demonstrada quando escolhemos o vinho da casa. Seja como for, tradição é tradição. E a gente não esquece!
(Reprodução - Colaboração do Quintal que é brother há mais de 30 anos, apreciador e produtor de bons vinhos)
7 comentários:
...ou foi o premio pelo risco corrido,hahahaha.
Se esse criterio fosse adotado na Casteloes Miltao,voce teria ganho uma adega completa,hehehe.
E nem assim teria valido a pena.
"maledetto vino!"hahahahahaha
Fala sério, Castelões os garçons já marcaram nossa "tchurma", principalmente o M, portanto é fora de cogitação voltar ao lugar.
principalmente quem comeu canolli com garfo e faca. hahahahaha
Talvez tenha sido melhor comer com garfo e faca do que com as mãos....
Sem dúvida!
Grande Quintal!
Interessante história!
Quem não está acostumado estranha, não é mesmo? Ficamos até meio sem jeito, diante de tanta hospitalidade. Mas é assim que se encanta o cliente.
No centro de São Paulo costumava almoçar no DIX, uma lanchonete que, infelizmente, não existe mais. Me espantava quando pedia um "acerola com laranja" e o garçom trazia o copo normal e mais outro com o "chorinho" que havia sobrado no liquidificador. Era quase uma dose dupla, pelo preço de uma simples! Não tinha miséria: eles sempre caprichavam nas quantidades de tudo o que vendiam e com isso, fidelizavam os clientes.
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