domingo, 19 de julho de 2009

PATEK PHILIPPE CALIBRE 89

(show!) O preço de um relógio de boa marca é definido pelo número de funções que ele oferece. Elas são chamadas ‘complicações’ e neste quesito ninguém oferece mais do que o Patek Philippe Calibre 89, um modelo de "bolso" que foi criado em 1989 para comemorar os cento e cinqüenta anos da marca. Sendo considerado pela própria marca como o relógio mais complicado do mundo, ele pesa 1,1 kg, possui 24 ponteiros, 1728 peças e 33 funções diferentes, entre elas, calendário perpétuo, fases da lua e um sistema sonoro (sonnérie) que indica hora, meia hora e quarto de hora. Feito em ouro 18 quilates, demorou cinco anos em pesquisas e desenvolvimento e quatro anos para ser fabricado. Somente quatro desses relógios foram fabricados. Em 2004, o modelo em ouro branco foi vendido em leilão por US$5m. Se você gosta de mecânica de precisão, assista ao vídeo.



(Reprodução - Site Patek Phillipe)

16 comentários:

M disse...

Prefiro o meu Cuco !

Francisco J.Pellegrino disse...

Marca fantástica de qualidade excepcional, todos queremos um Patek no pulso...não no cofre, guardadinho, afinal estamos apenas tomando conta dele...assim como um Rolex.

Buonanno disse...

Chicão, falou tudo!

"You never actually own a Patek Philippe. You merely look after it for the next generation".

roberto zullino disse...

Para que serve? Se for para marcar tempo meu Timex Expedition é melhor e mais bonito. Não é à tôa que fizeram só 4. Apenas uma demnostração de masturbação tecnológica sem resultado prático direto, a não ser o desenvolvimento da própria técnica.

Buonanno disse...

Os relógios da Patek tem sido um fantástico investimento ao longo do tempo. Esse em ouro branco foi vendido para um grupo japonês que comprou para investimento.

Além disso, para quem gosta de mecânica de precisão é realmente um assombro.

Francisco J.Pellegrino disse...

Sr. Conde da Granja, domingo feio vc tem razão...tem que estar de mal humor....afinal não tem corrida transmitida pelo Galvão...!, este orologio da pulso é una obra de arte...Timex é coisa de maloqueiro..vc dirá que marca as horas a um custo infinitamente menor....mas e o charme ????

Buonanno disse...

hehehe!

roberto zullino disse...

Maloqueiro não sabe nem comprar Timex Expedition, nem é vendido aqui, comprei no exteriror. É lindo, tem o estilo Indiana Jones e tem tudo, cronógrafo, datas, fusos, cinco botões discretos e é pequeno.

Francisco J.Pellegrino disse...

Zullino, da Timex tenho a coleção completa James Bond, fora mais uns 2 ou 3 cronógrafos...conhece ?

Francisco J.Pellegrino disse...

Sr.Conde da Granja, desculpe o meu êrro...a coleção JAMES BOND é Swatch, um degrau acima dos Timex !

roberto zullino disse...

Maloqueiro é assim mesmo, só fica falando em marca, personagens e no final como não tem substância acaba fazendo confusão, hahahahahaha.
Swatch é muito caro para o que faz.

Pé de Chumbo disse...

Esse troço de relógio caro eu acho uma tremenda babaquice!...
Se preciso de hora certa, tanto faz eu ter no pulso um Orient, um Seiko, um Rolex ou um patecão.
É só ostentação...bem feito pros caras que são roubados nos faróis da vida, eheheheh....

Buonanno disse...

Pé, não é só ostentação, não!

Há os que usam só por ostentação, mas há quem goste da técnica embutida nessas máquinas sensacionais. Você pode imaginar a técnica que existe para fazer todas essas funções em um espaço tão pequeno?

Pé de Chumbo disse...

Quanto à técnica, eu não discuto, Buonnano.
Mas o caráter consumista do mundo atual não é voltado para esse lado.
Pergunte ao feliz propriotário de um relógio desses se ele sabe como funciona o dito cujo, ou se sabe como foi construido...Te garanto que 1% sabe, os 99% restantes só sabem dizer o preço e o nome da loja onde comprou...

roberto zullino disse...

Nenhum sabe nada, relógio é uma coisa fechada, uma caixa preta. Se souber não é própriootário do relógio, é relojoeiro.

Speed disse...

Interessante!

Prá que ir à Lua?

Prá que disputar corridas?

Prá que construir relógios tão caros?

A rigor, não é necessário um relógio desses só para marcar o tempo. Tenho certeza que não era esse o propósito da empresa. O que valeu muito a pena foi enfrentar o desafio, aperfeiçoar técnicas de projeto, de produção, que agora estão disponíveis para, por exemplo salvar vidas, em instrumentos de precisão para cirurgia.

Quando os americanos decidiram ir à Lua, precisaram desenvolver a informática. A questão era mais política do que tecnológica. Jamais pensaram que algum dia haveria computadores pessoais como estes que usamos para nos comunicar nesse blog. Kennedy foi um visionário que aproveitou corrida espacial contra a URSS para desenvolver seu país. A conquista do espaço sempre fascinou o homem e essa possibilidade facilitou a obtenção de apoio no congresso para obter recursos. Infelizmente, isso dá mais "IBOPE" do que angariar recursos para descobrir a cura do câncer...

Muito do que a F1 construiu no passado está presente nos carros de hoje, aumentando a segurança e a eficiência. Tal progresso teria sido possível tão rapidamente em situações normais? Duvido. Os grandes cérebros acabam sendo atraídos para as melhores oportunidades de obtenção de sucesso e dinheiro.

A vida fica mais bela e interessante com todos esses produtos aparentemente supérfluos.

Alternativa?

Sejamos todos monges franciscanos ou tibetanos...